O Centro Ciência LP aposta na promoção da Investigação e Desenvolvimento (I&D) por meio da divulgação alargada de redes de ciência internacionais nas várias áreas do conhecimento e do estímulo à sua integração e participação ativa.
O projeto Redes da Biosfera Portugal tem por objetivo valorizar as reservas portuguesas, compreendendo os territórios e as comunidades que as integram, promovendo os ativos patrimoniais e os serviços de ecossistema associados, e apostando no reforço das competências e no modelo de governança. As Reservas adotam modelos de gestão e iniciativas que visam potenciar o investimento e a iniciativa privada, onde a conservação dos recursos naturais é determinante para o desenvolvimento. Pretende-se que as Reservas da Biosfera da UNESCO atraiam a fixação de jovens, proporcionem valor acrescentando à economia, às relações sociais, à competitividade do território e a consolidação de um modelo de desenvolvimento sustentável.
A African Biodiversity Network (ABN) é uma rede empenhada em reforçar a conservação da diversidade bio cultural e a resiliência das comunidades através da colaboração sub-regional no continente africano. A ABN busca conciliar a conservação e a recuperação do vasto património cultural e natural do continente com a satisfação das diferentes necessidades da população. Para isso, a Rede trabalha com os seus parceiros e com a comunidade focada em quatro áreas temáticas: Conhecimento das Sementes Comunitárias, Governação Ecológica Comunitária, Advocacia e Trabalho em Rede, e Cultura Juvenil e Biodiversidade.
*Website disponível apenas em inglês.
O European Research Council (ERP), criado pela União Europeia em 2007, é a primeira organização europeia de financiamento da investigação de ponta. O ERC financia investigadores inovadores de qualquer nacionalidade e idade para desenvolver projectos em toda a Europa. O ERP é dirigido por um conselho de administração independente que se reúne diversas vezes por ano, assim como o seu conselho científico e grupos de trabalho. Os grupos de trabalho são divididos em cinco áreas temáticas: género e diversidade, inovação, ampliação da participação europeia, mapeamento de investigação de ponta e ciência aberta.
*Website disponível apenas em inglês.
A Rede de Estudos Ambientais de Países de Língua Portuguesa (REALP) inclui 12 universidades de países de língua portuguesa (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique e Cabo Verde), além do Ministério do Ambiente em Portugal e no Brasil, da Fundação para a Ciência e Tecnologia de Portugal (FCT) e das congéneres brasileiras CAPES e CNPq. A Rede vem se consolidando como uma rede de investigação e pós-graduação de abrangência nacional e internacional, através da realização de projetos de investigação partilhados, de seminários, de intercâmbios e investigação conjuntas, sobre temas relacionado com o ambiente, com a melhoria da qualidade de vida e da inclusão social, na perspetival global do desenvolvimento sustentável.
Nesse sentido, todos os anos são efetuados encontros anuais; apresentam-se trabalhos, promove-se a discussão científica e a discussão de linhas de ação para futuros projetos de cooperação científica e pedagógica.
O projeto EASY GOV – Laboratory Management Platform tem como principal objetivo o desenvolvimento de uma plataforma de gestão laboratorial que promova a modernização organizacional, a transparência, o reconhecimento de competências/qualificações e a internacionalização. A plataforma é composta por vários módulos de gestão: equipamentos de laboratório, produtos químicos, recursos biológicos, resíduos, material de laboratório, espaços laboratoriais, segurança laboratorial, formação. Os resultados deste modelo de gestão irão traduzir-se em ganhos de produtividade para as instituições, reduzindo tempo e custos, e aumentando a motivação dos trabalhadores. A Plataforma EASY GOV foi pensada de modo a permitir o acesso de outras instituições para garantir a transferibilidade do projeto.
A plataforma será de utilização gratuita e a demo estará disponível a partir do dia 13 de fevereiro.
Coordenação: Universidade do Minho
Parceiros: Universita Degli Studi Di Siena, University of Panepistimo Thessalias, Rigas Stradina Universitate e New Consulting – Information Systems, Lda
Financiamento: União Europeia
*Website disponível apenas em inglês.
A MBON é uma rede científica criada para partilhar conhecimentos e experiências na avaliação das mudanças da biodiversidade no oceano, incluindo dados, produtos, protocolos e métodos, sistemas de informação e softwares. Esta rede busca estabelecer um processo de medição contínua e padronizada da biodiversidade em todo o mundo. O objectivo da MBON é compreender como e porquê a vida no oceano está a mudar, como as mudanças locais se relacionam com as mudanças globais, além de fornecer informação para ajudar a definir políticas governamentais e intergovernamentais relevantes para a conservação e utilização sustentável da biodiversidade marinha.
Coordenação: Group on Earth Observations Biodiversity Observation Network (GEO BON)
Parceiros: International Ocean Carbon Coordination Project (IOCCP), Marine Global Earth Observatory (marineGEO), International Association for Biological Oceanography (IABO), Ocean Biogeographic Integrated System (OBIS), Black Marine Science, The U.S. Integrated Ocean Observing System (IOOS), Global Ocean Observing System (GOOS), Global Coral Reef Monitoring Network (GCRMN), Ocean Best Practices (OBPs), Circumpolar Biodiversity Monitoring Program/ Conservation of Artic Flora and Fauna (CBMP/ CAFF), The European Multidisciplinary Seafloor and water column Observatory – European Research Infrastructure Consortium (EMSO-ERIC), International Ocean Colour Coordination Group (IOCCG)
*Website disponível apenas em inglês.
A Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services (IPBES) é um órgão intergovernamental independente instituído pelos Estados para reforçar a relação entre ciência e política para a biodiversidade e os serviços dos ecossistemas para a conservação e utilização sustentável da biodiversidade, o bem-estar humano e o desenvolvimento sustentável. O IPBES foi criado na Cidade do Panamá, a 21 de Abril de 2012, por 94 governos. Apesar de não ser um organismo das Nações Unidas, a pedido do Plenário do IPBES, desde 2013, o Conselho de Administração do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), fornece serviços de secretariado à Plataforma.
Veja também a IPBES Portugal – Plataforma Portuguesa da IPBES.
Membros e observadores: O IPBES foi criado em 2012 por cerca de 140 governos e o número de membros continua a aumentar
Doadores: Governos da Austrália, Áustria, Bélgica, Bulgária, Canadá, Chile, China, Colômbia, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Índia, Japão, Letônia, Luxemburgo, Malásia, Mônaco, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Coréia do Sul, Eslováquia, África do Sul, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido, Estados Unidos, União Europeia, Office Français de la Biodiversité (OFB), AYA Foundation, Fondation BNP Paribas, Bill and Melinda Gates Foundation, Groupe Rocher, H&M Group e KERING
A Africa-Europe Science Collaboration and Innovation Platform (AERAP) é um fórum de stakeholders convocado para definir prioridades para a cooperação científica e a inovação entre o continente africano e a Europa. A AERAP oferece um enquadramento para as partes interessadas da indústria e do meio académico definirem planos de acção de investigação em toda a vasta gama de áreas tecnológicas que serão essenciais para enfrentar os desafios comuns e futuros.
A Plataforma está estruturada em torno de uma rede de parceiros que se reúnem regularmente para trabalhar no desenvolvimento e actualização de agendas para a cooperação em Rádio-Astronomia. Essas agendas são desenvolvidas através do diálogo com a indústria, institutos de investigação e o sector público de todos os Estados-Membros da UE e das nações africanas e visam alinhar melhor as prioridades numa série de temas científicos.
Coordenação: União Africana e União Europeia
*Website disponível apenas em inglês.
A União dos Físicos de Países de Língua Portuguesa (UFPLP) visa desenvolver e propiciar as condições favoráveis a um ambiente de união entre os membros, e de solidariedade entre os Físicos dos países e territórios associados, com vista à criação de oportunidades e condições condignas para a afirmação do exercício da profissão. Além de fortalecer a cooperação nos diversos domínios da Física para o desenvolvimento cultural, científico, tecnológico e económico dos diferentes países e territórios e possibilitar canais para a colaboração recíproca com as Organizações Internacionais de carácter profissional e cultural, a UFPLP tem o objetivo de contribuir para a promoção e defesa do Património Histórico e da atividade profissional do Físico e, em geral, favorecer toda a atividade que se prenda com o fortalecimento dos elementos de identidade cultural que os unem.
Membros: sociedades de físicos de qualquer dos países, que partilham, no todo ou em parte, a Língua Portuguesa, que adiram à União, além de membros associados individuais
O Conselho Científico Internacional (ISC) trabalha em nível global para catalisar e reunir expertise científica, aconselhamento e influência em questões de grande interesse tanto para a ciência quanto para a sociedade. O ISC tem um número crescente de membros globais que reúne mais de 220 organizações, incluindo uniões e associações científicas internacionais de ciências naturais e sociais e de humanidades, além de organizações científicas nacionais e regionais, como academias e conselhos de pesquisa.
As atividades do Conselho abrangem uma ampla gama de questões, desde sustentabilidade global, pobreza, saúde urbana e bem-estar e redução do risco de desastres, até dados, sistemas de observação e aconselhamento científico para governos e se concentram em três áreas principais de trabalho: (1) Ciência para a política para estimular e apoiar a pesquisa científica internacional e bolsas de estudo, e para comunicar a ciência que é relevante para questões de política internacional, (2) Política para a ciência para promover desenvolvimentos que permitam que a ciência contribua de forma mais eficaz para as principais questões de domínio público internacional, (3) Liberdade científica e responsabilidade para defender a prática livre e responsável da ciência.
Órgãos afiliados: Comité de Pesquisa Espacial (COSPAR), Programa Global de Pesquisa sobre Desigualdade (GRIP), Terra do Futuro, Rede Internacional para Conselhos sobre Ciência do Governo (INGSA), Pesquisa Integrada sobre Risco de Desastres (IRDR), Comité Científico de Pesquisa Antártica (SCAR), Comité Científico de Pesquisa Oceânica (SCOR), Comité Científico de Física Solar-Terrestre (SCOSTEP), Saúde e bem-estar urbano (UHWB), Programa Mundial de Pesquisa do Clima (WCRP), Comité de Dados (CODATA), Frequências para Radioastronomia e Ciência Espacial (IUCAF), Sistema de Dados Mundiais (WDS), Sistema Global de Observação do Clima (GCOS) e Sistema Global de Observação do Oceano (GOOS)
*Website disponível apenas em inglês.
A Africa Research Network é uma iniciativa da Aries Consult ltd., uma consultora de investigação especializada em investigação social, desenvolvimento de inquéritos, apoio metodológico e monitorização e avaliação. Com sede na Tunísia, mas incorporada no Reino Unido, a Africa Research Network é um grupo de investigadores associados e peritos técnicos que trabalham em conjunto com objetivo comum. A Rede reúne homens e mulheres com conhecimentos locais e uma vasta gama de línguas, competências e áreas de atuação: trabalhadores da saúde, professores, advogados e sociólogos.
*Website disponível apenas em inglês.
A Africa Research, Innovation and Development Network (AfRID) é uma plataforma que visa capacitar as universidades africanas e suas respetivas equipas de investigação para utilizarem a investigação como um instrumento para o desenvolvimento do continente. Para isso, a AfRID está a reunir instituições e investigadores africanos dispostos a trabalhar em conjunto para gerar uma massa crítica que possa apoiar eficazmente as iniciativas de desenvolvimento em África. A rede AfRID é liderada pela AAU for African Universities, mas constitui um agrupamento de Instituições de Ensino Superior (IES) em África com excelência nas diferentes áreas temáticas.
*Website disponível apenas em inglês.
A African Research and Impact Network (ARIN) é uma plataforma que reúne académicos e decisores políticos em África. A ARIN busca valorizar e aproveitar as capacidades dos académicos africanos de uma forma flexível para estimular a aprendizagem entre pares e a partilha de boas práticas de investigação. As áreas de enfoque da Plataforma incluem a gestão dos recursos naturais, as alterações climáticas, a agricultura, a silvicultura, a energia, a água e as cidades, de modo a potenciar conhecimentos e experiências na promoção da excelência da investigação e das vias de impacto.
*Website disponível apenas em inglês.
A African Research Network for Neglected Tropical Diseases (ARNTD) foi criada com o objetivo de apoiar o controlo e a eliminação das doenças tropicais negligenciadas em África com base em evidências, por meio da capacitação das gerações atuais e futuras de investigadores africanos. A ARNTD pretende ser uma rede de colaboração sustentável entre investigadores, decisores políticos e implementadores que trabalham para uma África livre de doenças tropicais negligenciadas.
*Website disponível apenas em inglês.
EURAXESS Africa é uma iniciativa da Comissão Europeia criada com o objectivo de proporcionar acesso gratuito a informações sobre investigação na Europa, oportunidades de financiamento, cooperação e mobilidade transnacional. A Rede liga os investigadores em África à Europa e está aberta a todas as nacionalidades e áreas do conhecimento.
*Website disponível apenas em inglês.